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J.Nunes

Voz é presença.

Textos

A Serpente e o Cisne Branco

Ela também tem pálpebras,
Mas não se engane,
Ele é uma cobra,
Com todos os atributos...
Ela não tem veneno
Mas não se engane
Ela é uma cobra,
Ela serpenteia para seduzir,
Se enrosca para esmagar,
E engole sem mastigar...

O homem ainda é o mesmo, oscila entre santas e libertinas.

Outra me promete amor,
Amor de cisne branco,
Amor de vida inteira,
Somos dois, somos um
Vivendo em dois corpos.
Nós amamos assim: carnalmente
Sem saciar o amor,
fogo que não apaga fogo,
e adormecemos assim:
Um dentro do outro.

Octávio Guerra

Análise do poema

A métrica imparcialista é exposta nesses versos desse poema, nele a métrica é feita com a mesma quantidade de palavras em todos os versos, e a quantidade desses versos resulta em um número ímpar, sendo duas estrofes compostas por versos pares mais o verso imparcial que, somado às duas estrofes, torna a quantidade de versos ímpar. O verso ímpar ou imparcial abrange o ponto de vista das duas estrofes.

 

JOSE NUNES PEREIRA
Enviado por JOSE NUNES PEREIRA em 30/07/2025


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